QUAL É O MANTRA? "Gingar"
Somos equilibristas tentando todo o tempo nos manter firmes em um ideal. Que dura um instante, santo, de êxtase plácido, e que já já passa, onde passamos novamente a nos ver em uma gangorra, na tentativa de chegar ao centro novamente, como se esse caminho do meio pudesse ser contínuo, mas, se o fosse, talvez repensaríamos sobre esse sonho perpétuo, daríamos valor ao caminho e suas pedras, talvez mais ainda, riríamos, posto que somos passageiros e estamos de passagem, no que quer que seja, sempre, e quem sabe veríamos poesia nos desequilíbrios. E não é assim que os poetas fazem?
